Motoristas são assaltados em pátio de empresa no DI-3



Fonte: Jornal da Manhã

Três motoristas que estavam estacionados com seus caminhões em um pátio de uma empresa no Distrito Industrial 3, foram assaltados na noite de terça-feira. Dois homens armados renderam as vítimas e depois de roubarem celulares e dinheiro, mandaram que deitassem debaixo de um caminhão e fugiram. As vitimas são: Elizandro Silva, 47 anos; José dos Reis Silva, 44; Adelcio Aparecido, 42.

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Vendas internas de produtos químicos sobem 17,6 em julho


Fonte: Valor

As vendas internas de produtos químicos avançaram 17,62% em julho, na comparação com junho, segundo dados preliminares do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No acumulado dos sete primeiros meses do ano, porém, as vendas internas ainda mostram declínio, de 3,7%.

Conforme a associação, a melhora verificada no mês passado, frente ao intervalo imediatamente anterior, deve ser atribuída à base de comparação deprimida entre abril e junho, quando as vendas acumularam queda superior a 20%. O consumo aparente nacional, que mede a demanda e a atividade final da indústria, por sua vez, recuou 4,1% nos sete primeiros do ano.

O relatório mostra ainda que a produção de químicos de uso industrial cresceu 1,61% no acumulado de janeiro a julho. “Esse resultado foi possível pela elevação das exportações, e, principalmente, pela base deprimida de comparação dos primeiros sete meses do ano passado, por conta de paradas para manutenção”, informou a Abiquim.

No mesmo período, as vendas externas da indústria química, que representam entre 10% e 15% do que se produz no país, subiram 15,3% em volume, enquanto as importações recuaram 16,9%. A taxa média de utilização da capacidade instalada nos primeiros sete meses do ano foi de 79%, um ponto acima do nível registrado em igual período do ano passado. “Mesmo com leve aumento, a ociosidade é considerada elevada para os padrões de produção da indústria química mundial e acaba forçando as empresas a realizarem mais paradas para manutenção, gerando custos adicionais aos processos”, indica a associação, acrescentando que o nível de normalidade da indústria gira em torno de 87% e 90%.

Em 12 meses até julho, a produção e as vendas internas de químicos exibem avanço de 0,26% e queda de 3,05%, respectivamente. Os preços voltaram a apresentar elevação nos últimos cinco meses e levaram a média geral para 11%, em termos nominais. Descontados os efeitos da inflação (levando-se em consideração o IPA-Indústria de Transformação, da FGV), os preços médios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial subiram 3,9%. 

Em nota, a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, afirma que o setor está preocupado com a desaceleração da economia mundial, especialmente da China e de alguns países europeus“Como a indústria química opera em regime de processo contínuo e não pode fazer reduções abruptas na produção para se adequar à demanda sem trazer prejuízos às operações, devem se elevar os excedentes de produtos no mercado internacional”, explicou.

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Reajustes salariais têm menor ganho real desde 2008




Fonte: Valor

A inflação alta e a piora nas condições do mercado de trabalho neste ano levaram os reajustes salariais no primeiro semestre ao menor percentual de ganho real desde 2008 (0,51% em média). Em 2014, as 302 negociações tiveram correção média de 1,46% em termos reais. Em 2009, 0,74%. Além do percentual médio, a proporção de campanhas que conseguiram alta acima da inflação também foi a pior da série, 68,5%, contra 92,7% no ano passado e 76,2% em 2009.

Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o número de acordos em que o reajuste não cobriu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) chegou a 14,6%, o maior desde 2008 (10,9%). No ano passado, apenas 2,6% dos acordos ficaram abaixo da inflação.

A indústria sofreu a maior deterioração entre os setores. Entre o primeiro semestre do ano passado e o mesmo período de 2015, o aumento real médio das remunerações passou de 1,51% para 0,19%. A parcela de reajustes abaixo do INPC cresceu de 4,7% para 20,3%. Houve desaceleração dos ganhos em todos o segmentos, com perda real no químico e farmacêutico (-0,4%) e na indústria urbana (-0,03%). O comércio concedeu aumento real em 75,6% dos acordos e os serviços, em 73,6%.

"Os resultados confirmam o cenário mais adverso deste ano, com redução no percentual médio de ganho real e na proporção de acordos com aumento acima da inflação", diz o coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira. O avanço expressivo da inflação neste ano e a piora do mercado de trabalho explicam, para ele, a deterioração observada nos números do primeiro semestre deste ano.

Tradicionalmente, as negociações da segunda metade do ano costumam auferir ganhos maiores do que as da primeira, já que reúnem categorias com maior tradição sindical e setores onde há maior poder de barganha. Dada a dificuldade por que vem passando a indústria, entretanto, há possibilidade de que os acordos do segundo semestre tenham resultado tão ruim quanto o primeiro, avalia Oliveira. "O problema da piora no mercado de trabalho vai além do aumento da taxa de desemprego e se manifesta no aumento da informalidade, na queda da renda e da massa salarial", comenta.

O desgaste do cenário neste ano aparece também no percentual de reajustes parcelados, que cresceu de 4,3% no ano passado para 6% dos 302 acordos acompanhados pelo levantamento, um ponto percentual acima do pior resultado registrado até então, de 2009, quando 5% das correções nos salários foram parceladas.

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STIQUIFAR apoia campanha "McDia Feliz", em prol da OASIS-Uberaba


Neste sábado, 29 de agosto, acontece a maior campanha em prol de adolescentes e crianças com câncer do país, o McDia Feliz, coordenada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald. Toda a arrecadação obtida com a venda dos sanduíches Big Mac neste dia, comercializados isoladamente ou na McOferta (exceto alguns impostos), será revertida para instituições de todo o Brasil que atuam para aumentar os índices de cura da doença. O STIQUIFAR  apoia esta campanha pelo segundo ano consecutivo.


Além dos sanduíches Big Mac vendidos de 0h às 23h59 do dia 29 de agosto nos restaurantes McDonald’s distribuídos pelo país, a venda de produtos promocionais também compõe a arrecadação da campanha. Os restaurantes Mc Donald´s Shopping Uberaba e no centro da cidade destinam toda a arrecadação para a Oasis, que utilizará a arrecadação para os programas “Atividades e Aprendendo Sempre.

A campanha McDia Feliz, em Uberaba, beneficiará a Oasis-Organização dos Amigos Solidários à Infância e à Saúde. Os recursos obtidos por meio do McDia Feliz têm ajudado a transformar a história da oncologia pediátrica brasileira. Se há 30 anos as chances de uma criança com câncer ser curada eram de 15%, hoje este índice pode chegar a 85%, desde que os pacientes sejam diagnosticados precocemente e tratados adequadamente. Ao longo dos últimos 26 anos, os recursos arrecadados com o McDia Feliz têm viabilizado a implantação de unidades de internação, ambulatórios, salas de quimioterapia e unidades de transplante de medula óssea. Casas de apoio e projetos psicossociais em benefício de adolescentes e crianças com câncer em todo o país também são contemplados pela campanha.
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Vale parece ter banido definitivamente os processos seletivos



Até pouco tem atrás, bem ou mal, eram adotados pela Vale os processos seletivos para a promoção de trabalhadores para ocuparem cargos vagos ou disponíveis.

Esses processos seletivos eram anunciados e abriam-se as inscrições para os trabalhadores interessados em participar das provas.

Isso até pouco tempo atrás, porque parece que a Vale baniu esse procedimento e adotou outro modelo que são as promoções por indicação dos gestores que optam por beneficiar talvez aquele trabalhador que é de seu agrado, com o qual nutre uma simpatia maior.

A empresa admite, demite e até promove quem ela quiser, caso tentássemos interferir nesses assuntos estaríamos cometendo uma ingerência indesculpável, porém, o que a empresa tem o dever moral de fazer é comunicar todos os seus empregados de que, no caso das promoções, ela não mais leva em conta a capacitação técnica medida através do processo seletivo, mas prefere o apadrinhamento.

Os trabalhadores do Laboratório, muitos deles, muitos mesmo, indignados nos procuraram para externarem seu descontentamento e tristeza ao serem trapaceados pela gestão daquele setor que, na surdina, por debaixo dos panos, sem comunicar a ninguém, portanto, sem haver o saudoso Processo Seletivo, promoveu dois trabalhadores para ocuparem duas vagas disponíveis.

Que o fato gerou uma insatisfação e uma revolta sem tamanho nem é preciso frisar.
Vindo da vale, nada mais nos causa surpresa ou estranheza uma vez que a cada dia surgem novos fatos inconcebíveis até bem pouco tempo atrás, quanto havia menos gente para mandar e inventar trabalho e mais gente para produzir e construir uma empresa do tamanho em que se transformou.

Pelo menos aqui em Uberaba estamos carentes de um departamento de Recursos Humanos, e numa unidade grande como a nossa, ter apenas um Departamento Pessoal é muito pouco frente à enorme demanda que se avoluma a cada dia.

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Governo planeja aliviar punição pelos acidentes de trabalho


Fonte: O Globo

Diante do agravamento da crise econômica, o governo estuda um conjunto de medidas para ajudar as empresas e deve afrouxar as regras do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Essas regras estão em vigor há oito anos e punem empregadores que apresentam índices de acidentes de trabalho superiores à média do seu setor, com a cobrança de uma contribuição maior. A ideia é diminuir o impacto da punição no caixa das empresas.

A primeira mudança é a aplicação do fator por filial — e não sobre a folha de pagamento de toda a empresa (com base no CNPJ da matriz), como acontece hoje. Essa alteração na regra do FAP deve ser aprovada hoje na reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Vai beneficiar sobretudo montadoras, bancos e também estatais e empresas públicas, como a Petrobras e os Correios.

Outra medida em estudo é a retirada dos acidentes de trajeto do cálculo do FAP. A expectativa do setor produtivo é que essa mudança seja aprovada no dia 24 de setembro, na próxima reunião do Conselho de Previdência, para que entre em vigor já no próximo ano.

Ocorrências no trajeto são entrave

O conjunto de medidas em discussão no grupo de trabalho criado para rever as regras inclui, ainda, a retirada, do cálculo do FAP, de ocorrências com afastamentos inferiores a 15 dias. A justificativa é que esse tipo de evento não é encaminhado à Previdência Social, já que o empregado não precisa do benefício do INSS. Outra proposta é evitar que empresas que tenham casos de morte, invalidez e alta rotatividade sejam impedidas de receber bonificações.

Pelas regras atuais, as empresas recolhem entre 0,5% e 6% sobre a folha de salários como contribuição para o custeio de acidentes de trabalho. Os setores são classificados de acordo com o risco da atividade.

A alteração nas regras tem colocado em campos opostos o governo e empresários, de um lado; e os sindicatos dos trabalhadores, de outro. O setor produtivo alega que não pode ser responsabilizado pelos acidentes de trajeto, porque essas ocorrências não são alcançadas por ações de prevenção das empresas, limitadas ao ambiente de trabalho.

Já os sindicalistas argumentam que o FAP faz parte de uma política nacional de saúde do trabalhador e que os empregadores têm de ajudar a bancar esse custo.

Hoje, uma série de ações na Justiça já garante jurisprudência para a aplicação do FAP sobre a folha de cada filial e não de toda a empresa. Mas os sindicatos também não concordam com essa medida, alegando que uma política única da empresa (matriz) é mais abrangente e eficiente. Eles argumentam, ainda, que esta medida vai levar a uma perda na arrecadação da ordem de R$ 500 milhões por ano.

A questão mais polêmica é a que envolve os acidentes de trajeto. Isso porque, ao contrário da média geral de acidentados durante o trabalho, as ocorrências de trajeto têm subido muito nos últimos anos. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea), os acidentes de trabalho recuaram 0,4% entre 2011 e 2013 ( últimos dados disponíveis). Já o número de pessoas que se machucaram no trajeto para o trabalho cresceu 10,6% nesse mesmo período.

Paulo Cesar Andrade, coordenadorgeral de políticas de seguro contra acidentes de trabalho e um dos representantes da Previdência Social no grupo que discute as medidas, explica que a exclusão não alteraria de nenhuma forma a arrecadação de impostos proveniente do FAP e não incomoda o Ministério da Fazenda. Segundo ele, o comitê estaria retirando uma das bases de comparação do cálculo. Mesmo que a média geral caia, as empresas terão de continuar se esforçando para se manter no limite do setor.

— Estaríamos tirando apenas uma das bases de comparação. Ao se excluir um dos elementos do cálculo, não significa que teremos uma queda na arrecadação — disse Andrade.

Trabalhadores veem retrocesso

Segundo a diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria ( CNI), Mônica Messenberg, a permissão para que filiais possam ter um FAP próprio e a retirada dos acidentes de trajeto do cálculo darão um fôlego importante para o setor, principalmente nesse momento de crise econômica.

— Ajudam a atravessar a turbulência. São medidas importantes, porque reduzem a insegurança jurídica e garantem mais qualidade no ambiente de negócios — destacou Mônica.

De acordo com o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro ( Contraf ), Walcir Previtale, a mudança nas regras é um retrocesso. Ele considera que o trabalhador a caminho do serviço está à disposição da empresa e que o afrouxamento das regras é prejudicial aos trabalhadores.

— A gente tem é que fortalecer o FAP e não enfraquecer — destacou o sindicalista, que se queixa de falta de transparência, da recusa do governo em abrir os números em nome do sigilo fiscal.

Andrade, que representa o Ministério da Previdência, discorda das críticas e defende as mudanças em estudo.

— O FAP nada altera a estatística de acidentes de trabalho. Acidentes vão continuar sendo contabilizados, notificados e punidos, mas não pelo FAP — disse.

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Polêmica: Vale Fertilizantes vai beneficiar minério de Patrocínio em Araxá


Fonte: Rede Hoje

A Vale Fertilizantes não vai mais beneficiar o minério extraído em Patrocínio no município. A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira numa reunião na Prefeitura com  o prefeito Lucas Siqueira, a presidente da Câmara Marly Ávila, secretários, assessores e representantes da Vale Fertilizantes que marcou a apresentação das ações de continuidade ao processo de licenciamento de seu projeto em Patrocínio.

Num release distribuído à imprensa, intitulado “Licenciamento do Projeto Patrocínio” a empresa diz que “a proposta é abrir a lavra para extração de minério de fosfato e fazer a expedição, via ferroviária, para unidade da empresa em Araxá, onde o minério será tratado”.

O licenciamento inclui a realização de uma Audiência Pública, prevista para o próximo dia 30 de setembro, na cidade de Patrocínio. E aí será a hora de a população opinar.

Provavelmente, a Vale vai esperar para medir a reação da comunidade, pois, segundo a assessoria da empresa “a implantação do projeto depende também de aprovação pelo Conselho de Administração da Vale”. Ou seja, os patrocinenses terão que usar bons argumentos para que a empresa mude de ideia e beneficie o minério em território do município, não deixando em Patrocínio apenas o buraco e os problemas ambientais advindos da exploração mineral.

Segundo a própria Vale, a expectativa de produção em Patrocínio é de 1,6 milhão de toneladas de minério de fosfato no primeiro ano de atividade, chegando a 7 milhões de toneladas/ano nos anos seguintes.
Menos empregos. A empresa anuncia os postos de trabalho. Para a etapa de implantação, “estima-se um contingente de 200 pessoas trabalhando no período de pico da obra. Já na fase de operação serão abertos mais de 500 postos de trabalho”, muito aquém dos milhares de empregos previstos no projeto anterior.

Apesar disso a Vale prevê que a “movimentação da economia gerada pela instalação da empresa deve  contribuir para a criação de empregos indiretos, voltados para suprimento de produtos e serviços ligados à mineração”.

A empresa explica que “ao integrar e otimizar a utilização de dois ativos importantes – a jazida mineral de Patrocínio e a usina já existente em Araxá – a Vale Fertilizantes poderá continuar a atender ao mercado com um produto de alta qualidade e a um custo mais competitivo”.

Como alento diz que “Patrocínio passará a integrar o sistema de produção de fosfatados da Vale Fertilizantes, que inclui ainda os municípios de Uberaba, Tapira e Araxá, em Minas Gerais, e Catalão, em Goiás”.

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Greve dos servidores faz INSS só agendar aposentadoria para 2016


Fonte: Folha de S Paulo

O trabalhador que pretende se aposentar neste ano pode ter que adiar esse plano. Após 53 dias de greve dos servidores do INSS, grande parte das agências do órgão na capital paulista só agenda pedidos do benefício por tempo de contribuição para 2016.

Das 21 agências consultadas ontem pela reportagem, 18 só aceitavam agendamentos para os dois primeiros meses do próximo ano. A maior espera era na unidade do Jardim Campo Grande (zona sul) —a data mais próxima disponível era 16 de fevereiro.

O prazo legal para a concessão de benefícios previdenciários é de 45 dias.

Procurado, o INSS não comentou a demora. Em nota, o instituto disse que "a interrupção do atendimento nas unidades acarreta prejuízos a toda população".

"Para compensar, o segurado recebe os valores atrasados corrigidos pela inflação, contados a partir da data do agendamento", diz a advogada Adriane Bramante, vice-presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).

Segurados que comprovadamente necessitem do benefício para sobreviver podem recorrer à Justiça.

"Mas esse não é o caso de quem ainda está trabalhando e recebendo salário", afirma a advogada.
Segundo Adriane, a normalização do atendimento nos postos do INSS poderá demorar até um ano.

O QUE FAZER

Para evitar prejuízo ainda maior, a orientação aos segurados é não cancelar o agendamento e comparecer à unidade na data marcada.
O segurado só poderá remarcar o atendimento quando essa indicação for do INSS. Caso contrário, ele perderá a contagem dos atrasados e deverá aguardar 30 dias para fazer um novo agendamento.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a manutenção de 60% dos servidores trabalhando em cada unidade do órgão, enquanto durar a greve.

  • RAIO-X DA GREVE
Início: 7 de julho

Adesão: 70% dos postos fechados ou com atendimento parcial, segundo o governo; Fenasps e INSS não fizeram estimativas

O que querem os funcionários: reajuste de 27%

O que oferece o governo: 21,3%, parcelado em 4 anos

Reajuste mais recente: de 15,8%, parcelado em três anos (a última paga em janeiro deste ano) Read More!

CLIPPING STIQUIFAR


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Campanha de sindicalização 2015 intensifica visitas às fábricas



Neste mês de agosto, o STIQUIFAR retorna com a Campanha de Sindicalização que este ano ressalta as conquistas do trabalhadores e a unidade da categoria. A campanha se intensificará  nos próximos dias e pretende associar  até o seu encerramento o número máximo de trabalhadores de nossa base. Hoje o STIQUIFAR possui 1.700 sindicalizados, com esta campanha de sindicalização a diretoria espera alcançar 3.500 trabalhadores.



Para a direção do STIQUIFAR, mais do que o ato de sindicalizar a iniciativa busca esclarecer os trabalhadores sobre os seus direitos e os benefícios de se associar ao Sindicato.

A Campanha de Sindicalização será realizada até o fim deste ano. Os trabalhadores que se sindicalizarem receberão um kit com vários brindes, além dos vários benefícios oferecidos pelas empresas parceiras do Sindicato. Todos os dias uma fábrica diferente será visitada pela diretoria do Stiquifar.  SINDICALIZE-SE!
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Vale processa quem se manifesta por reparação e emprego no Maranhão


Fonte: Repórter Brasil

As quatro vacas de que Francisco das Chagas cuidava foram atropeladas pelo trem da Vale quando iam tomar água. O morador da zona rural de Buriticupu, interior do Maranhão, pediu uma indenização, mas ele conta que um funcionário da empresa ameaçou processá-lo porque o trem podia ter descarrilado.

Chagas não foi acionado daquela vez, em outubro do ano passado. Mas a Vale o processou em maio deste ano por outro motivo: ele escreveu uma carta. No texto, ele e outros cento e onze moradores da vila Casa Azul pediam um kit de irrigação, um pequeno trator, um posto de saúde e o aumento da rede elétrica.

O pedido foi feito após trinta anos de uma convivência conflituosa com a empresa, que opera a ferrovia desde os anos 80. Neste período, os moradores da Casa Azul contam que residências racharam por causa do trem, poços artesianos desmoronaram, animais foram atropelados, sua terra foi contaminada e seu rio assoreado. Com as obras de duplicação, os problemas pioraram. As ruas do assentamento, localizado na beira da rodovia, deixaram de ser tranquilas e agora são atravessadas por caminhões e máquinas pesadas quase ininterruptamente.

Francisco Chagas na estrada que liga a sua comunidade aos trilhos da Vale. Foto: Piero Locatelli

Diante de todos esses problemas, a Vale não os ajudou. Ao invés disso, registrou um boletim de ocorrência contra os moradores e processou as lideranças comunitárias. Agora, eles estão proibidos de protestar e, caso o façam, deverão pagar uma multa de cinco mil reais por cada dia. A justificativa para o processo foi o final da carta enviada pelos moradores, em que eles diziam que, caso as reivindicações não fossem atendidas, estavam decididos “a interditar a passagem de qualquer veículo que utiliza as estradas dentro da nossa área”.

Além de Chagas, a Vale processou ao menos oito moradores da região que reivindicavam, através de cartas e protestos pacíficos, compensações ou empregos nas obras. Eles agora servem de exemplo a outros moradores que queiram protestar contra a Vale em qualquer um dos outros municípios atravessados pelos trilhos da empresa.

Em resposta enviada a Repórter Brasil por e-mail, a Vale afirma que “não ingressa na justiça para proibir protestos mas, sim, para garantir a integridade da EFC [Estrado de Ferro Carajás] e evitar ameaças e ações que possam resultar em sua paralisação.” A empresa também afirma que desconhece o caso das vacas de Chagas, mas que os proprietário são responsáveis por “evitar possíveis fugas [de animais] que possam gerar risco à operação ferroviária.”

O tamanho do problema


De grande importância para Chagas, as quatro vacas e o kit de irrigação significam pouco para a empresa que corta sua terra. A ferrovia carrega a produção de ferro da maior mina a céu aberto do mundo, no Pará, aos portos no Maranhão. Ao menos 100 milhões de toneladas do minério passam anualmente por Buriticupu, em trens que chegam a medir 3,5 quilômetros de comprimento e carregam o equivalente a mais de mil carretas.

Ao mesmo tempo em que duplica a ferrovia, a Vale está expandido o seu complexo no Pará. A mina de ferro S11D, obra de 19 bilhões de reais, deve duplicar a produção de minério escoado pela ferrovia.

No começo, a população pobre de Buruticupu achou que essas obras trariam desenvolvimento à cidade e novos empregos. Mas isso mudou conforme as comunidades viram o desdobramento da obra. Segundo levantamento da ONG Justiça nos Trilhos, foram três manifestações em 2012, seis em 2013 e 15 em 2014.

Para tentar conter estas manifestações, a Vale usou um dispositivo legal chamado interdito proibitório. Na prática, o mecanismo impede protestos que ainda nem aconteceram. A empresa pediu multa diária de 50 mil reais para quem protestasse contra ela. Os juízes acataram os pedidos, mas diminuíram a multa para um décimo do valor.

Com os processos, a Vale não só proibiu os moradores de protestar, mas de fazê-lo dentro das suas próprias terras e de vias públicas. Segundo a ONG Justiça nos Trilhos, as estradas de terra fazem parte de assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde parte dos manifestantes moram.

A Vale alega em sua resposta que “tem o direito de pedir a liberação de qualquer via que dê acesso à ferrovia”. Em sua peça de acusação, a empresa também argumenta que o fechamento de estradas por moradores do interior do Maranhão poderia ter graves consequências a toda a economia do Brasil. “A ofensa à operação da ferrovia também pode representar enorme prejuízo à balança comercial brasileira, considerando os diversos contratos com siderúrgicas no exterior e com as indústrias da agricultura, as quais, se não forem cumpridas, acarretarão prejuízos incalculáveis.”

A mineradora também alega que tem mantido um percentual elevado de mão de obra local. Segundo a empresa, do total de 13 mil empregados desde o início das obras, 87% são maranhenses.

Cadastro para ser processado


A estrada que atravessa a comunidade de Pau Ferrado foi um dos lugares públicos onde a Vale proibiu os protestos. Como a vila está há cerca de vinte quilômetros da ferrovia, a empresa considera que ela não sofre impactos da obra, apesar de caminhões passarem constantemente pelo meio das suas terras.

Em busca de emprego, trinta pessoas fecharam a estrada por onde passam os caminhões da Vale. “Tem um bocado de gente precisando de trabalho. Roubar nós não vamos, mas temos que sustentar nossa família. Por isso, nós trancamos o acesso,” diz Rogério Sousa Santos, morador da vila. Eles só tiveram esperanças quando um representante da Vale veio encontrá-los, ainda com a estrada fechada. “Ele pediu nome completo e documento de todo mundo. Mas com três dias, chegou um processo,” diz Santos.

Rogério Sousa Santos ganhou um emprego e um processo. Foto: Piero Locatelli

Depois de ganhar um processo, Santos ganhou um emprego. Agora recebe mil e duzentos reais mensais para trabalhar como sinalizador na Camargo Correa, terceirizada responsável pela construção dos trilhos. Na situação em que se encontra, conta, não tinha como recusar o trabalho daqueles que o processam.

Chagas, por sua vez, está resignado por não conseguir o que pediu a Vale. “Agora, o que a gente queria mesmo é que retirassem esse processo que movem contra a gente”, conta. Questionado se a empresa já trouxe algo bom à comunidade onde vive, Chagas disse que nunca chegou benefício algum. Mas logo em seguida se corrige, e lembra a única vez que um funcionário da Vale trouxe algo. “Teve uma vez que eu cobrei, e eles trouxeram um lápis, uma caneta e uma borrachinha para cada criança. Foi só isso que chegou até hoje.”

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Governo quer restringir aposentadorias por invalidez e auxílio-doença



Fonte: Gazeta do Povo
Em mais um esforço para reduzir os gastos públicos e ajustar as contas, o governo Dilma Rousseff vai apresentar às centrais sindicais uma ampla proposta de revisão das regras de aposentadorias por invalidez e do auxílio-doença pagos pela Previdência Social.
Ambos consomem mais de R$ 50 bilhões por ano e o governo quer reduzir fortemente essas despesas por meio de restrições ao acesso e a qualificação dos segurados para retornarem ao mercado de trabalho. As propostas do governo, que chegou a preparar um anteprojeto de lei, serão discutidas com as lideranças sindicais a partir da semana que vem.
As propostas envolvem a elevação da carência, de 12 meses para 24 meses, exigida de contribuição mínima antes que a pessoa possa receber benefício por invalidez. O governo também prepara uma forma de aprimorar as revisões, que ocorrem a cada dois anos, das aposentadorias, que deve ser combinada com uma reforma para evitar casos crescentes de segurados que ficam mais de dois anos recebendo o auxílio-doença.
Um dos objetivos do governo é qualificar os trabalhadores para que voltem às empresas, mesmo em funções distintas daquelas que desempenhavam antes do acidente ou doença que justificaram o benefício. Os planos também envolvem mudanças nas regras de cálculo para estimativa do valor do benefício.
Essas e outras propostas, como o estabelecimento de uma idade mínima para a concessão de aposentadorias pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), serão apresentadas pelo governo às centrais sindicais a partir do próximo dia 2, quando será instalado o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência Social.
O fórum foi criado em decreto pela presidente em abril. Dilma ressaltou em entrevista a necessidade de reformas na Previdência e ontem o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, confirmou que propostas serão apresentadas pelo Ministério da Fazenda na semana que vem.
Segundo uma fonte qualificada do governo, todas as medidas em estudo na Esplanada dos Ministérios, seja pela área econômica ou pela área social e previdenciária, serão submetidas às lideranças sindicais. A ideia é eliminar o risco de crise política, como a que se criou no primeiro semestre e que, na visão do governo, contaminou o Congresso, que analisava duas medidas provisórias que aplicavam restrições a benefícios trabalhistas e previdenciários.
As MPs entram em vigor imediatamente e foram editadas por Dilma no penúltimo dia do primeiro mandato, sem aviso prévio a lideranças sindicais, que imediatamente entraram em rota de colisão com o Palácio do Planalto. A turbulência foi tão grande que uma das medidas do governo, que apertava o auxílio-doença, foi completamente desfigurada. Ao final, não houve alteração. Por isso, o governo pretende voltar à carga.
Hoje, há cerca de 4 milhões de aposentados por invalidez no país, que consomem mais de R$ 40 bilhões por ano. O benefício é concedido àqueles que contribuíram por pelo menos 12 meses ao INSS e que, por acidente ou doença, recebem o auxílio-doença. Só depois que um médico do INSS relata que não há como o segurado voltar a desempenhar sua função é que há a concessão da aposentadoria por invalidez. Read More!

Crédito menor afeta fertilizantes perto de plantio de grãos

Fonte: Reuters

A poucas semanas do início do plantio de uma safra de grãos que pode ser recorde no Brasil, empresas do setor de fertilizantes ainda sentem restrição nas vendas devido ao cenário de crédito mais apertado para os produtores rurais, em meio a preços mais baixos das commodities agrícolas nos mercados globais.

Executivos reunidos em um congresso realizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) destacaram nesta terça-feira que as liberações de crédito --fundamentais para o fechamento de encomendas de fertilizantes-- ainda não ocorrem em níveis satisfatórios.
"O que está preocupando um pouco é o ritmo de liberação do custeio agrícola. Está um pouco atrasado, mas temos uma expectativa de avançar mais rápido nos próximos dias", disse à Reuters o diretor-presidente da Fertilizantes Heringer, Dalton Carlos Heringer.
As entregas de fertilizantes nos primeiros sete meses do ano ficaram quase 8 por cento abaixo do volume de 2014, segundo os dados mais recentes divulgados pela Anda, com uma menor antecipação nas compras em 2015 ante o mesmo período do ano passado.

Com essa menor antecipação e o cenário econômico mais complicado, o executivo da Fertilizantes Heringer projeta uma redução de 3 a 4 por cento no volume de vendas do setor em 2015 no país. Segundo ele, os atrasos iniciais dos negócios não serão recuperados.

O plantio de soja (principal produto agrícola do Brasil) em Estados líderes de produção, como Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul, começa oficialmente em 15 de setembro, com o fim do período oficial de restrições conhecido como vazio sanitário.

MOVIMENTO ATÍPICO

Agosto e setembro, que tradicionalmente são meses calmos para as vendas, com praticamente todas as encomendas finalizadas, ainda deverão ser de atividade intensa dos departamentos comerciais das companhias.

"Comparado a anos anteriores, proporcionalmente, talvez tenha mais negócios por fazer que nos anos anteriores, num cenário mais complicado", disse o presidente da divisão brasileira da gigante Yara, Lair Hanzen.

"O agricultor precisa muito mais reais que precisava ano passado (para financiar seus insumos) em um momento em que o Brasil tem menos dinheiro disponível e com juros mais caros", disse o executivo.

A cadeia distribuição de fertilizantes é uma das mais longas do agronegócio, já que cerca de 75 por cento das matérias-primas são importadas, trazidas de navio para os portos brasileiros, misturadas nas indústrias e depois levadas de caminhão em longas viagens até o interior do país.

"As empresas que importaram fertilizantes trouxeram esse produto para o Brasil com expectativa que tivesse fluidez semelhante aos anos passados. Não saiu no mesmo ritmo. Congestionou porto, mas foi algo que já foi equacionado", disse o presidente do conselho da Anda, George Wagner.

"Existem atrasos nas decisões e na liberação de financiamento. Os grandes grupos agrícolas... têm avançado. Mas os agricultores menos estruturados têm postergado suas aquisições devido ao crédito. Podemos ter problemas na concentração e dificuldade na entrega", afirmou Wagner, que preferiu não fazer projeções para o volume final de vendas de fertilizantes este ano.

Hanzen, da Yara, lembrou que a situação logística só não será caótica para as entregas de última hora em 2015 porque a oferta de caminhões é alta no país atualmente, devido à desaceleração da atividade de outros setores da economia.

O aperto de crédito, decorrente do enxugamento realizado dentro do ajuste fiscal do governo federal e de uma aversão ao risco pelas instituições que emprestam dinheiro, também tem afetado diretamente as indústrias de adubos, que precisam de grandes volumes de recursos para operacionalizar seus negócios.

"As linhas de crédito para fazer as importações também sofreram suas restrições. É um quadro delicado", disse Wagner. Read More!